Através dos jogos e brincadeiras a criança com deficiência intelectual
pode desenvolver a imaginação, o autocontrole, a autoestima, a socialização,
além da evolução dos aspectos cognitivos e motores.
Brincando a criança
interage com os outros e com os objetos ao seu redor. Interações que, segundo Vigotisky, é
imprescindível para o desenvolvimento de todo ser humano.
Compreendemos a partir das leituras oferecidas
no curso e com os conhecimentos concretizados nas trocas de experiências no
grupo que não há nenhuma diferença entre o processo de desenvolvimento de um aluno
com DI e os demais alunos ditos "normais", preservadas
as suas peculiaridades e seu ritmo próprio.
Assim, é importante que o professor de AEE, na função de
orientar o professor de sala comum para trabalhar com esse aluno, apresente
sugestões de jogos onde o aluno com DI seja estimulado a interagir com o grupo
e desenvolva as suas capacidades cognitivas e motoras nesses instantes, de
forma prazerosa.
A exemplo disso podemos sugerir algumas brincadeiras que
podem ser resgatadas da nossa cultura, como: “passa anel”; “coelho na toca”; "roda"; “esconde-esconde”, etc.
São brincadeira que além da ludicidade e da socialização
permite a criança com DI elaborar estratégias de ação, observar e compreender
as regras e trabalhar coordenadamente o corpo para obter mais agilidade.
A intervenção do professor ocorre nos momentos de orientação
das regras e maneiras ideais de convivências no grupo, respeitando os limites e
ritmos; incentivando a cooperação entre eles.