BULLYING, POR QUE ELE EXISTE?
Assistindo a esse incidente, poderia dizer que tudo o que vi me deixou deveras chocada. Mas, o que me chamou muito a atenção foi o fato de o pai declarar, e realmente ficou evidente, que nunca soube do sofrimento pelo qual o filho passava por todos esses anos.
Esta situação que de imediato julgamos como omissão paterna é mais comum do que podemos imaginar.
A omissão não está apenas nos pais, ela se estende a todos os adultos que estão, ou pelo menos deveriam estar, envolvidos diretamente com a educação dessas crianças e jovens.
Há pouco tempo, no Brasil, foi divulgado um caso em que um casal de adolescentes fez sexo dentro de uma sala de aula e o vídeo com a cena foi parar na rede da internet.
Não é raro assistirmos nos noticiários casos de agressões e abusos contra crianças dentro de creches e escolas.
Onde estão nesses momentos os adultos que deveriam estar protegendo estas crianças e estes jovens?
Embora a Wilkepédia exponha que o Bullyng possa ocorrer também no local de trabalho, com vizinhos e até mesmo entre países, o mais comum é observar-se esse comportamento dentro das escolas e Universidades.
Vejamos alguns esclarecimentos que ela apresenta a respeito deste assunto.
Características dos bullies (praticantes do bullyng)
Pesquisas[4] indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido[5] que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais[6] têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de autoestima.[7] Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.[8] É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."[9]
O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal. Os "bullies" sempre existiram mas eram (e ainda são) chamados em português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, valentões e verdugos.
Tipos de bullying
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
§ Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
§ Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
§ Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.
§ Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
§ Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
§ Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
§ Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelobully.
§ Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda,nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
§ Isolamento social da vítima.
§ Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
§ Chantagem.
§ Expressões ameaçadoras.
§ Grafitagem depreciativa.
§ Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
§ Fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.
Diante disso tudo, outra pergunta que naturalmente fazemos é onde estão os pais desses que praticam o Bullyng. Certamente faltouem seu relacionamento um elo com base no respeito, na educação, no diálogo e no amor.
Ou, do contrário, podemos pressupor que alguns pais de tais agressores são na verdade os próprios exemplos, ainda que muitas vezes não percebam ou até casos em que intencionamente incentivem tais comportamentos.
O ato, o mau exemplo e a omissão têm o mesmo peso quando as consequências são o sofrimento de alguém
É preciso estarmos sempre atentos, principalmente nós pais e professores, responsáveis legítimos pela educação, para sermos o tempo inteiro instrumentos da paz.
Não apenas no discurso mas, principalmente, nas atitudes."
Minha amiga o que está acontecendo no mundo nós critãos sabemos que é a afalta da presença de Deus. Os pais hoje não se preocupam mais em educar os filhos. Quando são criancinhas ficam entregues as babás e a televisão que não transmite nada que eduque. Com a evolução, o corre ,corre os pais deixaram de ver os problemas dos filhos , eles proprios criam a sua personalidade . Desturcida é claro ! E assim vem o que está se vendo a cada dia. Se não buscar em Deus a solução não iremos chegar a lugar nenhum Que Deus nos abençoi
ResponderExcluirAguida com amor . Em Mossoró rn
Está completamente certa, minha querida. O mundo tem cobrado cada vez mais um preço de correria, trabalho incessante e ausência da família. Quem se submete totalmente a estas regras acaba perdendo a vida inteira, deixando de educar os seus filhos e no final, virão os lamentos tardios de erros agora irreparáveis. Só o amor pregado por Jesus Cristo é capaz de curar a humanidade doente. bjs obrigada pela participação.
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