Quando falamos
em construção do conhecimento é sabido que o interesse ou o contexto que se estabelece
na relação entre o aluno e o objeto de estudo assume relevantemente o papel de agente
definidor das dificuldades e dos avanços alcançados.
Compreendemos ainda
que nessa relação há também uma análise de que o objeto de estudo pode
representar o foco da construção do conhecimento ou simplesmente o meio para
alcançar um objeto posterior.
Essa
aproximação ou distanciamento com o resultado ou com o foco se estabelece de
acordo com a maturidade do aluno. Ou seja, quando trabalhamos com crianças
pequenas, na educação infantil, por exemplo, o próprio caminho investigativo
torna-se um conhecimento necessário, com objetivo em si mesmo. Por exemplo: a observação
de um inseto traz em si, não somente a metodologia para compreender sobre o
objeto, mas, a aprendizagem do ato de observar.
À
medida que a criança constrói esses conhecimentos básicos, o foco de estudo
dirige-se para atingir um objetivo mais adiante. No estudo das operações
matemáticas, por exemplo, estas, ao mesmo tempo em que se tornam objetos de
estudos, tornam-se simplesmente meios de alcançar as soluções de problemas
cotidianos ou objetos posteriores a esta aprendizagem.
Quando um
aluno do ensino médio esforça-se para entender as complexidades oferecidas nas
disciplinas estudadas não estão fazendo isso com o objetivo de aprender a “estudar”,
estão na verdade, assimilando elementos necessários para ampliar a construção
dos seus conhecimentos a fim de trilhar o caminho da profissionalização.
Esse
distanciamento entre o que se aprende e o lugar aonde se quer chegar é muitas
vezes a causa da desmotivação do aluno. Por esse motivo a aproximação ou o distanciamento
deve está sempre de acordo com a maturidade do aluno.
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