domingo, 20 de outubro de 2013

INCLUINDO O ALUNO COM DEFICIENCIA INTELECTUAL (DI) NAS BRINCADEIRAS

Através dos jogos e brincadeiras a criança com deficiência intelectual pode desenvolver a imaginação, o autocontrole, a autoestima, a socialização, além da evolução dos aspectos cognitivos e motores.

Brincando a criança interage com os outros e com os objetos ao seu redor.  Interações que, segundo Vigotisky, é imprescindível para o desenvolvimento de todo ser humano.

Compreendemos a partir das leituras oferecidas no curso e com os conhecimentos concretizados nas trocas de experiências no grupo que não há nenhuma diferença entre o processo de desenvolvimento de um aluno com DI e os demais alunos ditos "normais", preservadas as suas peculiaridades e seu ritmo próprio.

Assim, é importante que o professor de AEE, na função de orientar o professor de sala comum para trabalhar com esse aluno, apresente sugestões de jogos onde o aluno com DI seja estimulado a interagir com o grupo e desenvolva as suas capacidades cognitivas e motoras nesses instantes, de forma prazerosa.

A exemplo disso podemos sugerir algumas brincadeiras que podem ser resgatadas da nossa cultura, como: “passa anel”; “coelho na toca”; "roda"; “esconde-esconde”, etc.

São brincadeira que além da ludicidade e da socialização permite a criança com DI elaborar estratégias de ação, observar e compreender as regras e trabalhar coordenadamente o corpo para obter mais agilidade.


A intervenção do professor ocorre nos momentos de orientação das regras e maneiras ideais de convivências no grupo, respeitando os limites e ritmos; incentivando a cooperação entre eles.

domingo, 8 de setembro de 2013

VOCALIZADOR - RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

O termoTecnologia Assistiva foi criado para designar os Recursos e Serviços que contribuem para oferecer ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência com o objetivo de proporcionar a sua autonomia e promover a  sua inclusão as atividades sociais.

Um exemplo de um recurso de tecnologia Assistiva é o Vocalizador. Trata-se de um recurso eletrônico de gravação/produção que é utilizado para ajudar as pessoas na comunicação do dia-a-dia  para expressar necessidades; sentimentos e vontades. A pessoa pressiona a imagem, que pode ser acompanhada de um texto objetivo e emite uma mensagem sonora gravada.

Os vocalizadores variam, alguns deles podem apresentar, por exemplo, apenas as mensagens SIM e NÃO e outros disponibilizam mensagens mais complexas.


Abaixo imagens de dois vocalizadores:


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A IMPORTÂNCIA DO AEE



O papel que o professor do AEE desempenha na SRM ou em outra instituição é de extrema relevância para contribuir com a evolução do aluno, principalmente nas atividades relacionadas à escola, mas, também para o seu desenvolvimento global o que inclui a sua desenvoltura no ambiente familiar e em outros grupos sociais. Para que esse atendimento corresponda as necessidades especificas de cada aluno é essencial que o professor elabore um estudo de caso. Tal recurso possibilitará para o reconhecimento das dificuldades do aluno que impossibilita o avanço da sua aprendizagem; a identificação da origem das dificuldades; o seu desempenho em sala de aula; o relacionamento com outras pessoas e as suas habilidades evidentes. O apanhado dessa pesquisa norteará o plano do AEE cuja função é eleger as estratégias para alcançar os objetivos previstos de acordo com as necessidades observadas no aluno e contribuir para o seu avanço na aprendizagem assim como para todo o seu desenvolvimento pessoal

sábado, 8 de junho de 2013

“A ESCOLA COMUM INCLUSIVA”



O fascículo “A ESCOLA COMUM INCLUSIVA” é um documento produzido pela Universidade Federal do Ceará, 2010. Objeto de estudo no Curso de Especialização de AEE.
 
Uma observação interessante que eu faço inicialmente a respeito desse documento é que ao se apresentar com esse título, ele cria uma expectativa de que vai tratar exclusivamente da inserção dos alunos com deficiências na instituição escolar  (ideia muito comum para as pessoas com relação ao tema Inclusão)  Porém, ao tratar desse tema ele surpreende por se referir a inclusão como uma proposta de uma “escola para todos”, fundamentada em uma “concepção de identidade e diferenças”. Ou seja, a escola cumprindo definitivamente o seu verdadeiro propósito, previsto na Constituição Federal, 2008, de educar a todos. Uma educação livre das práticas que favorecem a exclusão, a elitização ou, ainda, a busca equivocada por uma homogeneidade.

Ao referir-se ao Atendimento Educacional Especializado, o texto expõe a ideia de que somos todos diferentes e merecemos igualdade de oportunidades para mostrar do que somos capazes. Isso diz respeito a reconhecer o aluno como ser humano, conhecer as suas experiências, as suas expectativas, as suas dificuldades, as suas deficiências e, principalmente, a sua potencialidade.

Na minha experiência pessoal, trabalhando diretamente com as escolas na política de implantação das Salas de Recursos Multifuncionais, sempre tive a consciência de que sensibilizar os educadores é primordial e antecede a demonstração da obrigatoriedade do cumprimento das leis. Encontrei no texto uma fundamentação para essa ideia quando ele diz que: “As mudanças necessárias não acontecem por acaso e nem por Decreto, mas fazem parte da vontade política do coletivo da escola, explicitada no seu Projeto Político Pedagógico – PP, e vividas a partir de uma gestão escolar democrática” (p.10).

Segundo os autores, ao PPP é conferido um caráter POLÍTICO por tratar-se de uma representação de cidadania em função das demandas sociais e o seu caráter PEDAGÓGICO está representado na proposta de organização e sistematização das ações educativas. Este documento deve prever para o AEE a identificação, elaboração e organização de recursos pedagógicos e de acessibilidade, objetivando eliminar as barreiras e proporcionar a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas.

Os autores ressaltam ainda que o termo INSTITUÍDO é utilizado por Libâneo e outros autores (2003) para referir-se as leis e documentação que regem e normatizam o processo educativo, ou seja, o regimento, os documentos da políticas e as normas do sistema.  Reconhecendo que a escola não é um espaço pronto e acabado, quer dizer, que além do INSTITUÍDO há uma construção diária relativa à organização do tempo e do espaço, executada por todos os protagonistas do processo de educação. Essa construção é denominada INSTITUINTE. Tal constatação de que a escola é construída diariamente leva a compreensão de que o PPP não pode ser considerado um documento estático, burocrático, acabado.

Considero que esse fascículo representa uma importante ferramenta capaz de suscitar no interior da escola uma discussão relevante a respeito do Projeto Político Pedagógico, quando ele propõe, por exemplo, a compreensão de que o PPP é responsável por representar como a escola pensa e organiza o seu currículo para definir qual a educação que pretende oferecer, qual tipo de cidadão pretende construir e para qual sociedade.

terça-feira, 4 de junho de 2013

NOSSO 3º ENCONTRO DO CURSO DE AEE

Como os anteriores, foi ótimo. Muito proveitoso para enriquecer os nossos conhecimentos e tirar as dúvidas. Sabe o que eu mais gosto nesses encontros? Da interação da turma. 

Hoje particularmente foi muito engraçada a situação provocada pela dinâmica que a nossa tutora Ana Lúcia levou. 

Ao distribuir os chocolates com os nomes das pessoas ela esperou que a gente identificasse os colegas. Entre os mais desorientados estava eu, que tenho uma "deficiência" para memorizar nomes.

Primeiro eu tentei trocar o nome com a minha amiga do lado que havia tirado um nome de homem e como só temos dois na sala, era fácil demais; ela olhou o meu cartão e se negou a trocar. Daí, eu só vi uma saída: Segui tentando abraçar uma por uma chamando entusiasmada pelo nome, para ver se a minha amiga surgia: - JOSEFAAAA! 

Uma a uma foram respondendo negativamente e todo mundo dando muitas risadas. Quando já estava no final de todo o percurso da roda,  eu já quase acreditando que não existia ninguém com esse nome no grupo, descobri que JOSEFA era a amiga que estava do meu lado e que se havia negado a fazer a troca comigo dos cartões.

Agora que todo mundo conhece essa minha dificuldade fica mais fácil de me perdoar quando eu não lembrar o nome. Mas eu juro que me esforço muito para superar isso e que, embora não guardando os nomes eu guardo cada um e cada uma na minha memória para sempre com muito carinho e onde a gente se encontrar futuramente ressurgirá a mesma afeição que construímos nesse momento.

Adoro a minha turma! *-*

Fonte da imagem: 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBXBVxHDGOX7e4NaECYBp-FH6bkBf0ZvESOHydmdKS8fqpMDs-yyREOKL7hqukM5NxhdX7M6alk6fwxJ8vtDCs9NCNynZPed6-fOlFmhSBtHbpaizCgpSzEEgoHxUvJ6Tg7oZad4ltLWLq/s1600/Esquecimento+c%25C3%25B3pia.jpg

terça-feira, 28 de maio de 2013

"TOCANDO O CÉU...'

Eu assisti a esse vídeo por ocasião de um curso oferecido aos Coordenadores Pedagógicos pela SUESP. Resolvi compartilhar porque achei lindo e considero realmente uma lição de vida. Prefiro não antecipar mais detalhes aqui, mas, tenho certeza de que irão se encantar com a história. Vão até a página de vídeos, do Blog. Quero saber o que acharam depois. 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

COMENTÁRIOS DE DOIS VÍDEOS SOBRE O USO DAS TECNOLOGIAS



1º) O vídeo, intitulado  “Help Desk na Idade Média” tem a curta duração 2min39seg e consegue trazer de forma cômica uma reflexão sobre as dificuldades que a humanidade enfrenta a cada nova tecnologia inventada. A cena dos dois personagens aprendendo a lidar com o a novidade do livro que substitui o pergaminho é uma referência a nossa dificuldade com o computador e com a internet. É muito engraçado e muito bom.

2º) O vídeo é uma espécie de documentário que mostra todo o dinamismo do uso da internet. Desta forma, o próprio vídeo é muito dinâmico, cheio de imagens e informações rápidas que demostram a “Etnografia Digital”, ou seja, como ocorre a escrita na internet, as técnicas chamadas Html e , a mais nova, Xtml. O vídeo convoca para uma reflexão de que todos nós fazemos a internet. Ele diz: “A máquina somos nós” e afirma que a Web não liga somente informações, a web 2.0 liga pessoas. 

OBSERVAÇÃO:
Os dois vídeos comentados acima encontram-se neste Blog na página de vídeos.