segunda-feira, 17 de setembro de 2012

"Como Estrelas na Terra: Toda criança é especial"

Hoje me aconteceu algo extremamente interessante e gratificante. 
No início da noite me propus a justificar no outro Blog que tenho o fato de não escrever por algum tempo, enquanto eu não lesse mais os Blogs dos meus amigos. Considerando que se gosto que me visitem, devo fazer antes aos outros o que gosto que façam a mim.
Pois bem, tive mesmo a sorte de encontrar muitos textos interessantes, entre eles um debate sobre os rumos da Igreja  nos dias de hoje. Uma reflexão excelente. Outro sobre um artista plástico autodidata que mudou a paisagem de uma favela de  Taiwan. Um exemplo para a gente valorizar os nossos grafiteiros. 
Mas o maior presente de todos foi a indicação de um filme no Site Educa Tube . Um filme indiano intitulado "Como Estrelas na Terra: Toda criança é especial", que fala, principalmente sobre o problema da "dislexia", mas também fala do amor e da dedicação de um professor, que é capaz de renovar a vida de uma criança e que conquista a todos na escola e principalmente a família da criança. É simplesmente, lindo, esse filme. Eu vou colocá-lo aqui no Blog na páginas de VÍDEOS. Espero que assistam e com certeza irão se apaixonar.  

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

“A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM – DESAFIOS DE CONVERTER INFORMAÇÕES EM CONHECIMENTOS” (Uma reflexão sobre o texto).


O texto “A sociedade da Aprendizagem – Desafios de converter informações em conhecimentos” de Juan Ignacio Pozo, nos conduz a uma análise muito interessante a respeito da sociedade atual onde as tecnologias avançadas de comunicação ocupam um espaço relevante nos alunos dessa geração. O termo Sociedade da Aprendizagem é muito apropriado para esta realidade, considerando a rapidez com que se dão as transformações nas áreas de conhecimento em geral, assim como nas relações sociais. Tal realidade impõe aos cidadãos uma necessidade constante de construção de conhecimentos a fim de acompanhar o ritmo das informações que vem sendo apresentadas e renovadas constantemente.
Quando refletimos sobre construção do conhecimento, naturamente, remetemos o nosso pensamento para a instituição “escola”, oficialmente criada para atender a esse propósito. Pensando agora em quais as mudanças imprimidas na função da escola, visto que ela já não corresponde mais à principal fonte de conhecimento dos alunos, faz-nos compreender a urgência de uma reflexão abrangente sobre a necessidade de mudanças nas funções discentes e docentes e no pefil de de aluno e de professor.
            É intrigante reconhecer que mesmo envolto a tantas possibilidades de acesso às informações, o fracasso escolar ainda se apresenta como uma realidade preocupante comprovado estatisticamente em toda a rede de ensino, conforme alerta o autor.  Apesar das diversas fontes de informações que surgem, a palavra escrita contina sendo o principal veiculo dessas informações.  Quando  se constata que o grande deficit na educação se dá principalmente na dificuldade de leitura pode-se avaliar a perda que se dá no aproveitamento dessas informações recebidas.
            O desafio da escola agora é criar novas formas de construção do conhecimento, onde não há mais espaço para verdades incontestáveis. A escola deve pois, renovar-se nessa nova prática de relacionamento com os conhecimentos, preparando-se para formar cidadãos autônomos capazes de gerenciar o seu próprio conhecimento.

Artigo de Juan Ignacio Pozo, dispnível em:
http://www.diretoriabarretos.pro.br/patio_online2.htm

sábado, 30 de junho de 2012

DEVEMOS ANTES, EDUCAR O NOSSO ESPÍRITO


EM MOMENTOS DIFÍCEIS

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Quando você se observe à beira da impaciência, capaz de arrojar-lhe o coração ao espinheiro da angústia, conte as vantagens de que dispõe, de modo a imunizar-se contra o assalto das trevas.

Desentendimento em família...
Recorde aqueles que desejariam encontrar alguém, até mesmo para simples discussão, na soledade crônica em que se identificam.

Amigos que se afastam...
Reflita na provação daqueles que nunca os tiveram.

Agressões...
Pense no cérebro equilibrado de que você está munido para agir em apoio aos companheiros doentes da alma.

Criaturas queridas em problemas graves do sentimento...
Medite na sua tranqüilidade e segurança, pelas quais, por enquanto, consegue permanecer livre de obsessões.

Tarefas em sobrecarga, compelindo você a desânimo e cansaço...
Gaste alguns momentos, examinando a luta dos irmãos sem qualquer possibilidade de emprego na garantia da própria sustentação.

Aborrecimentos...
Avalie a importância de algumas frases de reconforto que você pode levar a companheiros enfermos ou compreensivelmente abatidos pelo sofrimento que os subjuga.

Lar em desajuste...
Um olhar para os irmãos que caminham sem teto.

Some as bênçãos de sua vida e vacine-se contra o desespero, porque o desespero é um vulcão de fogo e sombra, cuja extensão nos domínios do desequilíbrio e da morte ninguém pode calcular.

  Do livro Aulas da Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
(Texto extraído do Blog http://conscienciaevida.blogspot.com.br/ )

domingo, 3 de junho de 2012

OBJETO DE ESTUDO – INTERESSE - MATURIDADE



Quando falamos em construção do conhecimento é sabido que o interesse ou o contexto que se estabelece na relação entre o aluno e o objeto de estudo assume relevantemente o papel de agente definidor das dificuldades e dos avanços alcançados.

Compreendemos ainda que nessa relação há também uma análise de que o objeto de estudo pode representar o foco da construção do conhecimento ou simplesmente o meio para alcançar um objeto posterior.

Essa aproximação ou distanciamento com o resultado ou com o foco se estabelece de acordo com a maturidade do aluno. Ou seja, quando trabalhamos com crianças pequenas, na educação infantil, por exemplo, o próprio caminho investigativo torna-se um conhecimento necessário, com objetivo em si mesmo. Por exemplo: a observação de um inseto traz em si, não somente a metodologia para compreender sobre o objeto, mas, a aprendizagem do ato de observar.

                À medida que a criança constrói esses conhecimentos básicos, o foco de estudo dirige-se para atingir um objetivo mais adiante. No estudo das operações matemáticas, por exemplo, estas, ao mesmo tempo em que se tornam objetos de estudos, tornam-se simplesmente meios de alcançar as soluções de problemas cotidianos ou objetos posteriores a esta aprendizagem.

Quando um aluno do ensino médio esforça-se para entender as complexidades oferecidas nas disciplinas estudadas não estão fazendo isso com o objetivo de aprender a “estudar”, estão na verdade, assimilando elementos necessários para ampliar a construção dos seus conhecimentos a fim de trilhar o caminho da profissionalização.

                Esse distanciamento entre o que se aprende e o lugar aonde se quer chegar é muitas vezes a causa da desmotivação do aluno. Por esse motivo a aproximação ou o distanciamento deve está sempre de acordo com a maturidade do aluno. 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

LEITE CONDENSADO FEITO EM CASA (OU NA ESCOLA)


Sabe aquela cobertura de chocolate do bolo nega maluca da receita anterior?
Ela pode ser feita a partir de um leite condensado feito com ingredientes que com certeza tem na escola.

Vamos a ela:

INGREDIENTES




MODO DE FAZER


FIM

OBS: Pode-se começar a receita da quantidade maior e ir diminuindo pela metade ou fazer o inverso, começar da menor e ir dobrando a quantidade.
Assim, possibilitamos a construção de conceitos matemáticos como: quantidades (2, 1 e ½); cheio e vazio; “metade” ou “dobro”...


Esta receita de leite condensado é também muito prática, pode ser feita juntamente com as crianças e utilizada também para fazer brigadeiros, pudim, balas de coco, cocada ou mesmo a calda de leite condensado que colocamos por cima da salada de frutas.


BOM APETITE!!!


terça-feira, 10 de abril de 2012

BOLO NEGA MALUCA


As crianças adoram e é muito fácil de fazer junto com elas, até na sala de aula.
Tem gente que o chama também de “Bolo dos três”.  Isso por causa das medidas utilizadas para fazer um bolo médio, para umas dez pessoas.
Lá vai a receita:

INGREDIENTES
  • ·         03 xícaras de açúcar
  • ·         03 xicaras de farinha de trigo (com fermento)
  • ·         03 xícaras de achocolatado em pó
  • ·         03 xícaras de água quente
  • ·         03 colheres de margarina (derretidas na água quente)
  • ·         03 ovos

MODO DE FAZER
Em uma bacia, você mistura primeiramente os “ingredientes secos” (açúcar, farinha de trigo e achocolatado).
Em seguida, você acrescenta um a um os “ingredientes molhados” (água quente, margarina e ovos).
Mexe bem, misturando tudo com uma colher .
Despeja em uma forma untada com margarina e farinha de trigo e leva para assar no forno (fogo baixo).

OBS. Quem preferir um bolo menos doce, coloca uma porção a menos de açúcar. Se preferir um bolo mais enxuto pode diminuir uma porção de água também.
A cobertura pode ser feita com leite condensado e achocolatado aquecidos no fogo c/ uma colher de margarina.


sexta-feira, 6 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA

 A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), 

A Páscoa cristã celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião cristã.

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes.


(fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa)

domingo, 11 de março de 2012

Valorização da Educação Infantil

Texto extraído de:


Ao ler um dos textos do Professor José Pacheco, resolvi fazer uma reflexão acerca da atuação dos professores da educação Infantil, entretanto é importante chamar atenção para a forma como estes e outros profissionais da Educação atuam e o valor que eles tem perante a comunidade envolvida no âmbito educacional. Geralmente, os educadores que não atuam em sala de aula possuem um status profissional maior que os demais, devido aos chamados cargos superiores como coordenação, direção e supervisão, mesmo que o cargo, entendido como inferior, contenha um profissional mais gabaritado, o simples fato de ser professor de sala de aula faz com que ele pareça menos importante e isso é refletido, inclusive nas questões salariais. Partindo pela hierarquia institucional encontram-se professores que são privilegiados com maiores salários, com vale alimentação, melhores escolas em melhor localização e até melhores classes, devido ao seu tempo de trabalho na Instituição. Enquanto o professor mais recruta recebe tudo ao contrário, salário menor sem vales qualquer coisa, não tem escola sede e muitas vezes não tem nem classe para ensinar, ficando a mercê do cargo de substituto efetivo, independente de títulos e mesmo que ambos lecionem a mesma disciplina. Esta situação é muito comum em escolas públicas desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Outras Instituições oferecem maior valorização aos títulos, o que é muito justo, devido ao investimento de tempo e recursos para uma formação, geralmente, acessível a poucos educadores. Por exemplo, o professor que possui Doutorado tem uma remuneração maior do que aquele que é Mestre e este tem a sua superior a do professor com especialização lato-senso, mesmo que ambos sejam docentes das mesmas turmas ou lecionem a mesma disciplina. E esta situação é comum em Instituições privadas. De acordo com estas observações, é possível perceber que o menos importante é a atuação docente, contudo seria injusto dizer que não há exceções, além das avaliações institucionais onde o aluno não escreve o que pensa, apenas marca um X no BOM, REGULAR ou RUIM para descrever a atuação profissional do educador avaliado. “Dar aulas” não é menos importante do que o trabalho que alguns professores realizam fora da sala de aula em cargos diferenciados. Mas o melhor professor não deve virar coordenador ou diretor, ele deve ser valorizado por aquilo que ele faz de melhor que é ensinar, não faz sentido o melhor professor ter que deixar as aulas para ser reconhecido e valorizado como tal. Sendo assim, com esta idéia levada a uma reflexão sobre a docência na Educação Infantil, entendemos que o professor que atua neste seguimento encontra-se no mais baixo nível da escala, pois não há atuação em sala de aula mais intensa que a destes profissionais, muitas vezes com uma formação limitada ao antigo Magistério, sendo que é possível encontrar pessoas, geralmente mulheres, sem formação específica alguma, bastando ser alfabetizada para trabalhar nas creches ou escola maternal. O que pode ser considerado como um absurdo para alguns é o suficiente para outros, pois são apenas bebês e crianças pequenas a serem cuidados. Há quem acredite (gestores, pais e até professores) que atuar na Educação Infantil requer apenas gostar de criança, para algumas pequenas escolas, ainda que sejam poucas, o requisito mínimo é ser mãe para: brincar, trocar fralda, dar banho, educar, tomar conta enquanto os pais estão trabalhando, ou seja, CUIDAR. Então, partindo deste pressuposto pode-se afirmar que o TIO ou TIA da “escolinha” faz muito mais do que qualquer professor da Educação Básica ou Superior, além de ensinar as primeiras lições este profissional deve representar a figura parental em vários aspectos. Se for assim não pode ser qualquer pessoa que, goste de criança, a atuar na Educação Infantil, além da graduação em pedagogia se faz necessária uma vasta educação contínua, pois quanto menor é a criança maior deve ser o planejamento e quando falamos de criança não se pode deixar de falar do brincar, que para muitos não é coisa séria, mas para o desenvolvimento integral da criança é fundamental, por isso quanto menos papel tiver na educação infantil, melhor. E para planejar o brincar, além de saber brincar é necessário conhecer de Psicomotricidade. Por isso o docente da Educação Infantil deveria ser respeitado como os demais educadores pela comunidade escolar e deveria ser mais valorizado financeiramente pelas Instituições de Ensino sejam elas públicas ou particulares. Além disso, a criança é um ser humano como qualquer outro, ela não é um saco de xixi, coco, choro e gracinhas, como pensam alguns, a criança pensa, entende e aprende desde a concepção por isso merece o mesmo respeito e consideração que um colegial rebelde ou universitário polêmico. Enfim, se a Educação Infantil é considerada a BASE de toda esta estrutura chamada EDUCAÇÃO, então porque, supostamente ou teoricamente, os menos capacitados é que educam as nossas crianças? Porque os “tios” e “tias” da “escolinha” não tem o mesmo respeito da sociedade que um professor universitário, ou médico, ou advogado? Fica esta questão para nós refletirmos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A LUTA POR UMA VAGA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

            Hoje, 24 de janeiro, foi o primeiro dia previsto para matrículas na rede municipal de ensino de Natal RN e, como sempre acontece, acabou sendo o último. Trinta vagas foram oferecidas no Centro Infantil Saturnina Alves, localizado na zona oeste. As pessoas começaram a formar a fila desde á tarde de ontem, dispostas à enfrentar a noite chuvosa para garantir ao amanhecer a vaga para matricular seus filhos. Cadeiras, lençóis e até colchões, compunham um quadro cruel que se repete em quase todas as unidades publicas de ensino por todos os anos.
Ás sete horas da manhã, horário previsto para o inicio das matriculas as fichas foram distribuídas, excluindo todo um restante que acreditando na sorte teimaram em arriscar a uma vaga e no final contabilizaram uma noite de sono perdida e a incerteza de como será o ano de 2012 sem ter onde deixar o filho para poder trabalhar.
Sem condições alguma para atender aos excedentes nós registramos os dados de seus filhos em uma lista de espera onde a “esperança” de ser atendido é praticamente impossível. Neste instante, ouvir as necessidades daquelas pessoas gera um sentimento de impotência, tristeza e revolta com toda essa sociedade que não consegue sequer garantir um lugar para acolher e educar as suas crianças.
Parece que não tem muita valia o destaque recebido pela educação infantil na nova LDB, inexistente nas legislações anteriores. Na Seção II, do capítulo II (Da Educação Básica), ela é tratada nos seguintes termos: Art. 29 A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem com finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Mesmo desconhecendo a lei, de uma forma ou de outra, aqueles pais parecem reconhecer mais a importância dessa etapa da educação do que os esclarecidos representantes que eles elegeram. Embora isso não represente muita vantagem visto que retornam para casa sem vislumbrar nenhuma arma de luta contra o descaso com as suas necessidades.
Aqui não está apenas um problema do presente, mas, principalmente do futuro. Quem conhece o local e a realidade em que vivem muitas dessas crianças arrisca prever: Á margem da educação elas inevitavelmente acabarão reproduzindo os comportamentos e ideologias dos exemplos que estão ao seu alcance, daqueles que constroem a sua identidade impondo-se através da violência ou, no caso da maioria das meninas, buscando a aceitação dos outros no oferecendo o seu corpo.
Diante de tudo isso, mesmo sabendo que esclarecer as pessoas a respeito desta realidade já é uma tomada de atitude, é impossível não experimentar o sentimento de impotência e, arriscando os ares de ingenuidade bradar aos nossos políticos: - E agora, quem poderá nos defender????