terça-feira, 4 de junho de 2013

NOSSO 3º ENCONTRO DO CURSO DE AEE

Como os anteriores, foi ótimo. Muito proveitoso para enriquecer os nossos conhecimentos e tirar as dúvidas. Sabe o que eu mais gosto nesses encontros? Da interação da turma. 

Hoje particularmente foi muito engraçada a situação provocada pela dinâmica que a nossa tutora Ana Lúcia levou. 

Ao distribuir os chocolates com os nomes das pessoas ela esperou que a gente identificasse os colegas. Entre os mais desorientados estava eu, que tenho uma "deficiência" para memorizar nomes.

Primeiro eu tentei trocar o nome com a minha amiga do lado que havia tirado um nome de homem e como só temos dois na sala, era fácil demais; ela olhou o meu cartão e se negou a trocar. Daí, eu só vi uma saída: Segui tentando abraçar uma por uma chamando entusiasmada pelo nome, para ver se a minha amiga surgia: - JOSEFAAAA! 

Uma a uma foram respondendo negativamente e todo mundo dando muitas risadas. Quando já estava no final de todo o percurso da roda,  eu já quase acreditando que não existia ninguém com esse nome no grupo, descobri que JOSEFA era a amiga que estava do meu lado e que se havia negado a fazer a troca comigo dos cartões.

Agora que todo mundo conhece essa minha dificuldade fica mais fácil de me perdoar quando eu não lembrar o nome. Mas eu juro que me esforço muito para superar isso e que, embora não guardando os nomes eu guardo cada um e cada uma na minha memória para sempre com muito carinho e onde a gente se encontrar futuramente ressurgirá a mesma afeição que construímos nesse momento.

Adoro a minha turma! *-*

Fonte da imagem: 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBXBVxHDGOX7e4NaECYBp-FH6bkBf0ZvESOHydmdKS8fqpMDs-yyREOKL7hqukM5NxhdX7M6alk6fwxJ8vtDCs9NCNynZPed6-fOlFmhSBtHbpaizCgpSzEEgoHxUvJ6Tg7oZad4ltLWLq/s1600/Esquecimento+c%25C3%25B3pia.jpg

terça-feira, 28 de maio de 2013

"TOCANDO O CÉU...'

Eu assisti a esse vídeo por ocasião de um curso oferecido aos Coordenadores Pedagógicos pela SUESP. Resolvi compartilhar porque achei lindo e considero realmente uma lição de vida. Prefiro não antecipar mais detalhes aqui, mas, tenho certeza de que irão se encantar com a história. Vão até a página de vídeos, do Blog. Quero saber o que acharam depois. 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

COMENTÁRIOS DE DOIS VÍDEOS SOBRE O USO DAS TECNOLOGIAS



1º) O vídeo, intitulado  “Help Desk na Idade Média” tem a curta duração 2min39seg e consegue trazer de forma cômica uma reflexão sobre as dificuldades que a humanidade enfrenta a cada nova tecnologia inventada. A cena dos dois personagens aprendendo a lidar com o a novidade do livro que substitui o pergaminho é uma referência a nossa dificuldade com o computador e com a internet. É muito engraçado e muito bom.

2º) O vídeo é uma espécie de documentário que mostra todo o dinamismo do uso da internet. Desta forma, o próprio vídeo é muito dinâmico, cheio de imagens e informações rápidas que demostram a “Etnografia Digital”, ou seja, como ocorre a escrita na internet, as técnicas chamadas Html e , a mais nova, Xtml. O vídeo convoca para uma reflexão de que todos nós fazemos a internet. Ele diz: “A máquina somos nós” e afirma que a Web não liga somente informações, a web 2.0 liga pessoas. 

OBSERVAÇÃO:
Os dois vídeos comentados acima encontram-se neste Blog na página de vídeos.

UM CONVITE ATRATIVO A UM DIÁLOGO - “EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DO QUE ESTAMOS FALANDO?“



Durante esta pesquisa, confesso que a escolha do texto foi influenciada primeiramente pelo seu título bastante sugestivo a um diálogo sobre o tema, “Educação Inclusiva: do que estamos falando?“. 
O nome da autora do artigo é  Rosita Edler Carvalho. Percebi que acertei na escolha. O texto traz um linguajar simples, trata-se mesmo de um diálogo com o leitor a respeito da política de Inclusão nas escolas.
Tem um momento interessante onde a autora cita outo autor, o Professor Plai sance (2004,p. 5) sobre um aspecto observado por ele, relativo a inclusão. Ela descreve como “apelos sentimentais em prol da inclusão...”.  Aqui, a autora faz uma alerta para a necessidade real que isso implica, ou seja, de consideras as “condições concretas” em que trabalham esses professores que irão receber os alunos e, também,  para a conscientização das influências  que o modelo econômico implantados pelas políticas públicas imprimem na educação. 
Ela trata o processo de inclusão como uma dinâmica que vai para além da decisão simplesmente de aceitar ou não aceitar os alunos na escola, aqui com uma ressalva, quando ela fala de inclusão não trata somente de alunos com necessidades educacionais especiais, mas de todos realmente, chama atenção sobre a forma como a escola se prepara para receber esses alunos, refere-se ao dever político de oferecer uma educação verdadeiramente de qualidade.
Tenho certeza de que irão gostar dessa leitura e apreender sob uma nova ótica esta tema tão presente na nossa prática educativa atual.
Link do site comentado:

AS CONQUISTAS E DIFICULDADES EM SER UM ALUNO A DISTÂNCIA Ivana Maria de Lucena Silva – Natal/RN – 24/04/2013




Que belo texto reflexivo esse de José Manuel Moran (2002): O que é um bom curso a distância?. Se eu tivesse que destacar dois momentos dessa leitura como síntese da mesma eu destacaria esses dois trechos:
“... um bom curso é aquele que nos empolga, nos surpreende, nos faz pensar, nos envolve ativamente, traz contribuições significativas e nos põe em contato com pessoas, experiências e idéias interessantes.”
“Um bom curso é aquele que nos entristece quando está terminando e nos motiva para encontrarmos formas de manter os vínculos criados.”
Eu diria que os textos acima expressam a nossa expectativa com relação a um curso, não somente os modelos à distância, mas em todo empreendimento educacional a que nos dispomos participar como aluno.
Tratando em particular, da reflexão relativa às conquistas e dificuldades possíveis no curso à distância eu diria que concordo com Moran(2003), quando nesse outro texto, CONTRIBUIÇÕES PARA UMA PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO ON-LINE,  ele destaca o peso do “modelo cultural e burocrático predominante nas organizações educacionais” diante da possibilidade, ou “necessidade”,  de experiências inovadoras. É preciso, antes de tudo, estarmos abertos para experimentar novas estratégias, não somente em relação ao estudo, mas, em se tratando como em nosso caso, na formação de educadores, abertos para aplicar os conhecimentos adquiridos em uma prática também renovada.
Acredito que, impregnados que somos desse modelo fechado de sala de aula, entre paredes, obedecendo a rotinas e currículos elaborados de cima para baixo, como também trata o autor, a nossa maior dificuldade no ambiente online diz respeito exatamente à autodisciplina. Refiro-me mesmo, primeiramente, ao estabelecimento de uma rotina de estudo diário. Compreendo também como um dos fatores de dificuldade no curso a distancia a adaptação à plataforma do curso. Isso, até para os mais experientes em atividades utilizando o computador e a internet, remete a necessidade de exercitar e também de buscar tirar duvidas junto aos professores ou nas interações como os demais alunos, colegas de curso.
Ademais, o que cabe a nós cursistas é garantir o melhor aproveitamento possível dessa oportunidade que vem a preencher exatamente uma carência profissional em um modelo de estudo que dá conta de superar os limites de um curso presencial. 

terça-feira, 23 de abril de 2013

O FILME ESTAMIRA

Sinto-me como alguém que visitando lojas revela achados, pechinchas, peças caríssimas e belas com pequenos custos. É assim que me sinto quando zapeando pela tv dou-me com preciosos filmes.
ESTAMIRA é uma dessas preciosidades. E, como tudo o que me encanta também aguça a minha curiosidade, pesquisei na internet, encontrei o filme e vou disponibilizá-lo aqui no Blog, na página de vídeos.
"O documentário "Estamira" teve repercussão internacional, angariando muitos prêmios e o reconhecimento da crítica", segundo a Wikipédia . Ele mostra a história de  "uma senhora que apresentava distúrbios mentais, vivia e trabalhava (à época da produção do filme) no aterro sanitário de Jardim Gramacho, local que recebe os resíduos produzidos na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se famosa pelo seu discurso filosófico, uma mistura de extrema lucidez e loucura, que abrangia temas como: a vida, Deus, o trabalho e reflexões existenciais acerca de si mesma e da sociedade dos homens". 
Também escrevi uma poesia a partir da minha reflexão sobre o filme. Esta, caso tenha interesse em conhecer, encontra-se no Blog doqeugosto.blogspot.com .

domingo, 20 de janeiro de 2013

CONHECIMENTO – PARA ALÉM DO PÉ DE PEGA-PINTO




Hoje eu estava refletindo sobre o conhecimento e pensei que ele às vezes funciona como um pé de pega-pinto.

Quem é do interior com certeza já viu ou já ouviu falar de uma plantinha “que dá no mato”, chamada “pega-pinto”. A danadinha é miúda e como estratégia para reproduzir, a mãe natureza fez as suas sementinhas bem pegajosas, assim, quando elas pegam nos pintos, nas galinhas ou nas pernas de quem descuidadamente passa roçando nelas elas grudam e seguem seguras pelo restante do caminho.

            Onde eu vi tal relação entre o conhecimento e o pé de pega-pinto? Em uma observação inquietante que faço de mim mesma e certamente pode acontecer com outras pessoas também.  

            Estou lendo alguma coisa. Hábito que trago desde a infância aprendido com o exemplo da minha mãe que por sua vez assistia isso no seu pai. Os livros são, na maioria das vezes, rabiscados e anotados numa tentativa óbvia de que fiquem gravadas em minha memória as coisas que considero mais interessantes ou importantes.

            Acontece que memorização é realmente o meu ponto fraco (no sentido de fraco mesmo, de deficiente). Tal dificuldade foi motivo das frustrações nos primeiros vestibulares. Desta forma, muitas vezes parece-me ser em vão as tentativas de fixar na memória aqueles conhecimentos ou informações mais complexas que recebo nas leituras ou até em outras fontes.

            Todavia, de outra forma, quando converso com alguém espontaneamente consigo perceber que os tais conhecimentos grudaram em mim como as sementinhas de pega-pinto e seguem comigo.

            A questão é que algumas situações, profissionais, ou mesmo conversas informais, exigem além da espontaneidade, exigem fundamentação para firmar crédito no conhecimento que expressamos. É neste ponto que me ressinto da dificuldade em memorização.

            Invejo aos que relatam de cor textos completos de outras pessoas, aos que citam autores famosos, aos que sabem de memória teses e nomes de quem as criou. Invejo aos que em conversa sobre um fato assistido na tv, por exemplo, conseguem ir além do fato em sim e dão maior crédito narrativa descrevendo o local, a data e outras informações relevantes.

            Pensando nisso, veio à minha mente agora a importância de exercitar no aluno desde muito cedo a sua memória. Tudo bem que os pesquisadores que dão embasamento a didática contemporânea construtivista (não vou citar os nomes porque não memorizei, rsrsrs) se contrapõem, com razão, aos métodos de educação baseada unicamente na memorização enfadonha da Pedagogia Tradicional. Mas daí a gente descartar totalmente o valor dos exercícios para se ter uma boa memória, é um desastre.

            Se este meu escrito fosse um artigo científico eu iria buscar embasamento para mostrar que na maioria das vezes em que surge uma contraposição teórica, ela é aceita de uma forma tão radical, que chega a ser prejudicial. É com esse radicalismo que precisamos estar atentos.

            Ter conhecimentos do tipo “pega-pinto” é realmente muito bom, mas devemos garantir aos novos estudantes a capacidade de arquivar informações concretas para serem mencionadas conscientemente.


            Eu penso aqui em jogos como o próprio “jogo da memória” e outras formas lúdicas de exercícios como esta função. Tais exercícios certamente iriam aumentando o seu grau de complexidade de acordo com a idade e com o ritmo e capacidade cada aluno.

            Assim, talvez, houvesse futuramente menos sofrimento como o meu.


PS: A fonte da imagem é também uma fonte de maiores informações sobre a plantinha aqui mencionada, o pé de pega-pinto. Vejam lá:    
http://trupemaia.blogspot.com.br/2007/11/histria-do-pega-pinto.html