quarta-feira, 11 de abril de 2012

LEITE CONDENSADO FEITO EM CASA (OU NA ESCOLA)


Sabe aquela cobertura de chocolate do bolo nega maluca da receita anterior?
Ela pode ser feita a partir de um leite condensado feito com ingredientes que com certeza tem na escola.

Vamos a ela:

INGREDIENTES




MODO DE FAZER


FIM

OBS: Pode-se começar a receita da quantidade maior e ir diminuindo pela metade ou fazer o inverso, começar da menor e ir dobrando a quantidade.
Assim, possibilitamos a construção de conceitos matemáticos como: quantidades (2, 1 e ½); cheio e vazio; “metade” ou “dobro”...


Esta receita de leite condensado é também muito prática, pode ser feita juntamente com as crianças e utilizada também para fazer brigadeiros, pudim, balas de coco, cocada ou mesmo a calda de leite condensado que colocamos por cima da salada de frutas.


BOM APETITE!!!


terça-feira, 10 de abril de 2012

BOLO NEGA MALUCA


As crianças adoram e é muito fácil de fazer junto com elas, até na sala de aula.
Tem gente que o chama também de “Bolo dos três”.  Isso por causa das medidas utilizadas para fazer um bolo médio, para umas dez pessoas.
Lá vai a receita:

INGREDIENTES
  • ·         03 xícaras de açúcar
  • ·         03 xicaras de farinha de trigo (com fermento)
  • ·         03 xícaras de achocolatado em pó
  • ·         03 xícaras de água quente
  • ·         03 colheres de margarina (derretidas na água quente)
  • ·         03 ovos

MODO DE FAZER
Em uma bacia, você mistura primeiramente os “ingredientes secos” (açúcar, farinha de trigo e achocolatado).
Em seguida, você acrescenta um a um os “ingredientes molhados” (água quente, margarina e ovos).
Mexe bem, misturando tudo com uma colher .
Despeja em uma forma untada com margarina e farinha de trigo e leva para assar no forno (fogo baixo).

OBS. Quem preferir um bolo menos doce, coloca uma porção a menos de açúcar. Se preferir um bolo mais enxuto pode diminuir uma porção de água também.
A cobertura pode ser feita com leite condensado e achocolatado aquecidos no fogo c/ uma colher de margarina.


sexta-feira, 6 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA

 A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), 

A Páscoa cristã celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião cristã.

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes.


(fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa)

domingo, 11 de março de 2012

Valorização da Educação Infantil

Texto extraído de:


Ao ler um dos textos do Professor José Pacheco, resolvi fazer uma reflexão acerca da atuação dos professores da educação Infantil, entretanto é importante chamar atenção para a forma como estes e outros profissionais da Educação atuam e o valor que eles tem perante a comunidade envolvida no âmbito educacional. Geralmente, os educadores que não atuam em sala de aula possuem um status profissional maior que os demais, devido aos chamados cargos superiores como coordenação, direção e supervisão, mesmo que o cargo, entendido como inferior, contenha um profissional mais gabaritado, o simples fato de ser professor de sala de aula faz com que ele pareça menos importante e isso é refletido, inclusive nas questões salariais. Partindo pela hierarquia institucional encontram-se professores que são privilegiados com maiores salários, com vale alimentação, melhores escolas em melhor localização e até melhores classes, devido ao seu tempo de trabalho na Instituição. Enquanto o professor mais recruta recebe tudo ao contrário, salário menor sem vales qualquer coisa, não tem escola sede e muitas vezes não tem nem classe para ensinar, ficando a mercê do cargo de substituto efetivo, independente de títulos e mesmo que ambos lecionem a mesma disciplina. Esta situação é muito comum em escolas públicas desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Outras Instituições oferecem maior valorização aos títulos, o que é muito justo, devido ao investimento de tempo e recursos para uma formação, geralmente, acessível a poucos educadores. Por exemplo, o professor que possui Doutorado tem uma remuneração maior do que aquele que é Mestre e este tem a sua superior a do professor com especialização lato-senso, mesmo que ambos sejam docentes das mesmas turmas ou lecionem a mesma disciplina. E esta situação é comum em Instituições privadas. De acordo com estas observações, é possível perceber que o menos importante é a atuação docente, contudo seria injusto dizer que não há exceções, além das avaliações institucionais onde o aluno não escreve o que pensa, apenas marca um X no BOM, REGULAR ou RUIM para descrever a atuação profissional do educador avaliado. “Dar aulas” não é menos importante do que o trabalho que alguns professores realizam fora da sala de aula em cargos diferenciados. Mas o melhor professor não deve virar coordenador ou diretor, ele deve ser valorizado por aquilo que ele faz de melhor que é ensinar, não faz sentido o melhor professor ter que deixar as aulas para ser reconhecido e valorizado como tal. Sendo assim, com esta idéia levada a uma reflexão sobre a docência na Educação Infantil, entendemos que o professor que atua neste seguimento encontra-se no mais baixo nível da escala, pois não há atuação em sala de aula mais intensa que a destes profissionais, muitas vezes com uma formação limitada ao antigo Magistério, sendo que é possível encontrar pessoas, geralmente mulheres, sem formação específica alguma, bastando ser alfabetizada para trabalhar nas creches ou escola maternal. O que pode ser considerado como um absurdo para alguns é o suficiente para outros, pois são apenas bebês e crianças pequenas a serem cuidados. Há quem acredite (gestores, pais e até professores) que atuar na Educação Infantil requer apenas gostar de criança, para algumas pequenas escolas, ainda que sejam poucas, o requisito mínimo é ser mãe para: brincar, trocar fralda, dar banho, educar, tomar conta enquanto os pais estão trabalhando, ou seja, CUIDAR. Então, partindo deste pressuposto pode-se afirmar que o TIO ou TIA da “escolinha” faz muito mais do que qualquer professor da Educação Básica ou Superior, além de ensinar as primeiras lições este profissional deve representar a figura parental em vários aspectos. Se for assim não pode ser qualquer pessoa que, goste de criança, a atuar na Educação Infantil, além da graduação em pedagogia se faz necessária uma vasta educação contínua, pois quanto menor é a criança maior deve ser o planejamento e quando falamos de criança não se pode deixar de falar do brincar, que para muitos não é coisa séria, mas para o desenvolvimento integral da criança é fundamental, por isso quanto menos papel tiver na educação infantil, melhor. E para planejar o brincar, além de saber brincar é necessário conhecer de Psicomotricidade. Por isso o docente da Educação Infantil deveria ser respeitado como os demais educadores pela comunidade escolar e deveria ser mais valorizado financeiramente pelas Instituições de Ensino sejam elas públicas ou particulares. Além disso, a criança é um ser humano como qualquer outro, ela não é um saco de xixi, coco, choro e gracinhas, como pensam alguns, a criança pensa, entende e aprende desde a concepção por isso merece o mesmo respeito e consideração que um colegial rebelde ou universitário polêmico. Enfim, se a Educação Infantil é considerada a BASE de toda esta estrutura chamada EDUCAÇÃO, então porque, supostamente ou teoricamente, os menos capacitados é que educam as nossas crianças? Porque os “tios” e “tias” da “escolinha” não tem o mesmo respeito da sociedade que um professor universitário, ou médico, ou advogado? Fica esta questão para nós refletirmos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A LUTA POR UMA VAGA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

            Hoje, 24 de janeiro, foi o primeiro dia previsto para matrículas na rede municipal de ensino de Natal RN e, como sempre acontece, acabou sendo o último. Trinta vagas foram oferecidas no Centro Infantil Saturnina Alves, localizado na zona oeste. As pessoas começaram a formar a fila desde á tarde de ontem, dispostas à enfrentar a noite chuvosa para garantir ao amanhecer a vaga para matricular seus filhos. Cadeiras, lençóis e até colchões, compunham um quadro cruel que se repete em quase todas as unidades publicas de ensino por todos os anos.
Ás sete horas da manhã, horário previsto para o inicio das matriculas as fichas foram distribuídas, excluindo todo um restante que acreditando na sorte teimaram em arriscar a uma vaga e no final contabilizaram uma noite de sono perdida e a incerteza de como será o ano de 2012 sem ter onde deixar o filho para poder trabalhar.
Sem condições alguma para atender aos excedentes nós registramos os dados de seus filhos em uma lista de espera onde a “esperança” de ser atendido é praticamente impossível. Neste instante, ouvir as necessidades daquelas pessoas gera um sentimento de impotência, tristeza e revolta com toda essa sociedade que não consegue sequer garantir um lugar para acolher e educar as suas crianças.
Parece que não tem muita valia o destaque recebido pela educação infantil na nova LDB, inexistente nas legislações anteriores. Na Seção II, do capítulo II (Da Educação Básica), ela é tratada nos seguintes termos: Art. 29 A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem com finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Mesmo desconhecendo a lei, de uma forma ou de outra, aqueles pais parecem reconhecer mais a importância dessa etapa da educação do que os esclarecidos representantes que eles elegeram. Embora isso não represente muita vantagem visto que retornam para casa sem vislumbrar nenhuma arma de luta contra o descaso com as suas necessidades.
Aqui não está apenas um problema do presente, mas, principalmente do futuro. Quem conhece o local e a realidade em que vivem muitas dessas crianças arrisca prever: Á margem da educação elas inevitavelmente acabarão reproduzindo os comportamentos e ideologias dos exemplos que estão ao seu alcance, daqueles que constroem a sua identidade impondo-se através da violência ou, no caso da maioria das meninas, buscando a aceitação dos outros no oferecendo o seu corpo.
Diante de tudo isso, mesmo sabendo que esclarecer as pessoas a respeito desta realidade já é uma tomada de atitude, é impossível não experimentar o sentimento de impotência e, arriscando os ares de ingenuidade bradar aos nossos políticos: - E agora, quem poderá nos defender????

domingo, 18 de dezembro de 2011

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO DA ARTE - RETIRADAS DO LIVRO: Vivencias na Escola de Dora Incontri (2005).

Educação Estética
    Educar esteticamente é ao mesmo tempo desenvolver o senso estético, a capacidade de criar e inserir o individuo nas culturas de todos os povos e de todos os tempos. Para isso, permitir o acesso a obras musicais, plásticas, poéticas, teatrais, de qualidade estética e de conteúdos preferencialmente edificante – é o que é mais necessário.
A Arte, sempre a Arte...
Assim como o amor deve permear cada gesto, no processo da Educação, a arte também deve predispor o espírito à reflexão, harmonizar as emoções, para que a aprendizagem frutifique.
Canções cantadas pelas próprias crianças; uma música suave de fundo em qualquer atividade, que exija silêncio e concentração; filmes artísticos para impregnar os olhos de beleza e a alma de paz; desenhos produzidos a partir de uma história, de um debate ou de um tema; poesias para induzir a uma discussão ou para soltar a imaginação... – esses são recursos indispensáveis numa Educação que procure atingir o indivíduo como um todo.
Iluminando o coração com a chama da arte – além da afetividade – o raciocínio se embebe na emoção e a criança se desenvolve globalmente, sem os perigos da unilateralidade.
Dicas para a Educação Artística
Material sugerido, que deve ficar ao alcance da criança, numa sala destinada às artes e aos trabalhos manuais:
Papéis de diferentes cores, texturas e tamanhos; palhetas tradicionais e pedaços de madeira de vários tamanhos; lápis de cor, canetas hidrográficas, tinta a dedo, guache, tinta acrilex, pastel oleoso, giz de cera, aquarela; pincéis, cotonetes, espátulas, brochas; colas; tesouras; revistas velhas; telas de talagarça. [materiais recicláveis].
Atitudes aconselhadas
·         Incentivar a mistura de cores e a busca de diferentes tonalidades;
·         Respeitar o trabalho da criança, jamais pegando em sua mão ou dizendo categoricamente como deve desenhar ou pintar;
·         Dar estímulos visuais (quadros, livros, vídeos), auditivos e narrativos (músicas, histórias, poesias), antes de começar um trabalho;
·         Procurar estabelecer um clima de tranquilidade e sossego;
·         Respeitar o ritmo de cada criança, deixando que as que terminarem mais depressa façam outros trabalhos do mesmo gênero ou diferentes e permitindo às outras seguirem seu ritmo mais lento e mais detalhista;
·         Aplicar e ensinar variadas técnicas de pintura, desenho, estamparia, argila, modelagem, colagem, serragem com palitos de fósforos...
·         O professor deve também fazer seus próprios trabalhos (antes, durante ou depois das atividades dos alunos) para desenvolver seu próprio senso artístico, para conhecer melhor as técnicas, para compartilhar com as crianças suas próprias produções;
·         Evitar os trabalhos padrões (como os de dias das mães ou Páscoa), onde todos fazem a mesma coisa e o produto final fica semelhante ou idêntico;
Tintas e formas
            Depois da música, a pintura, que é uma expressão tão natural para a criança! Mas nunca aquela pintura com meros lápis de cor, de formas paupérrimas desenhadas e mimeografadas e passadas para todas as crianças! Isso é anti-arte. È impedir o desenvolvimento da criatividade, impor modelos fraquíssimos, sem qualquer conteúdo estético e padronizar atividades artísticas. Ora a padronização é o que mais se opõe à arte, que acima de tudo é expressão original e livre.

REFERENCIA
INCONTRI, Dora, Vivência na Escola, Bragança Paulista, SP. Editora Comenius, 2005.



sábado, 15 de outubro de 2011