terça-feira, 23 de abril de 2013

O FILME ESTAMIRA

Sinto-me como alguém que visitando lojas revela achados, pechinchas, peças caríssimas e belas com pequenos custos. É assim que me sinto quando zapeando pela tv dou-me com preciosos filmes.
ESTAMIRA é uma dessas preciosidades. E, como tudo o que me encanta também aguça a minha curiosidade, pesquisei na internet, encontrei o filme e vou disponibilizá-lo aqui no Blog, na página de vídeos.
"O documentário "Estamira" teve repercussão internacional, angariando muitos prêmios e o reconhecimento da crítica", segundo a Wikipédia . Ele mostra a história de  "uma senhora que apresentava distúrbios mentais, vivia e trabalhava (à época da produção do filme) no aterro sanitário de Jardim Gramacho, local que recebe os resíduos produzidos na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se famosa pelo seu discurso filosófico, uma mistura de extrema lucidez e loucura, que abrangia temas como: a vida, Deus, o trabalho e reflexões existenciais acerca de si mesma e da sociedade dos homens". 
Também escrevi uma poesia a partir da minha reflexão sobre o filme. Esta, caso tenha interesse em conhecer, encontra-se no Blog doqeugosto.blogspot.com .

domingo, 20 de janeiro de 2013

CONHECIMENTO – PARA ALÉM DO PÉ DE PEGA-PINTO




Hoje eu estava refletindo sobre o conhecimento e pensei que ele às vezes funciona como um pé de pega-pinto.

Quem é do interior com certeza já viu ou já ouviu falar de uma plantinha “que dá no mato”, chamada “pega-pinto”. A danadinha é miúda e como estratégia para reproduzir, a mãe natureza fez as suas sementinhas bem pegajosas, assim, quando elas pegam nos pintos, nas galinhas ou nas pernas de quem descuidadamente passa roçando nelas elas grudam e seguem seguras pelo restante do caminho.

            Onde eu vi tal relação entre o conhecimento e o pé de pega-pinto? Em uma observação inquietante que faço de mim mesma e certamente pode acontecer com outras pessoas também.  

            Estou lendo alguma coisa. Hábito que trago desde a infância aprendido com o exemplo da minha mãe que por sua vez assistia isso no seu pai. Os livros são, na maioria das vezes, rabiscados e anotados numa tentativa óbvia de que fiquem gravadas em minha memória as coisas que considero mais interessantes ou importantes.

            Acontece que memorização é realmente o meu ponto fraco (no sentido de fraco mesmo, de deficiente). Tal dificuldade foi motivo das frustrações nos primeiros vestibulares. Desta forma, muitas vezes parece-me ser em vão as tentativas de fixar na memória aqueles conhecimentos ou informações mais complexas que recebo nas leituras ou até em outras fontes.

            Todavia, de outra forma, quando converso com alguém espontaneamente consigo perceber que os tais conhecimentos grudaram em mim como as sementinhas de pega-pinto e seguem comigo.

            A questão é que algumas situações, profissionais, ou mesmo conversas informais, exigem além da espontaneidade, exigem fundamentação para firmar crédito no conhecimento que expressamos. É neste ponto que me ressinto da dificuldade em memorização.

            Invejo aos que relatam de cor textos completos de outras pessoas, aos que citam autores famosos, aos que sabem de memória teses e nomes de quem as criou. Invejo aos que em conversa sobre um fato assistido na tv, por exemplo, conseguem ir além do fato em sim e dão maior crédito narrativa descrevendo o local, a data e outras informações relevantes.

            Pensando nisso, veio à minha mente agora a importância de exercitar no aluno desde muito cedo a sua memória. Tudo bem que os pesquisadores que dão embasamento a didática contemporânea construtivista (não vou citar os nomes porque não memorizei, rsrsrs) se contrapõem, com razão, aos métodos de educação baseada unicamente na memorização enfadonha da Pedagogia Tradicional. Mas daí a gente descartar totalmente o valor dos exercícios para se ter uma boa memória, é um desastre.

            Se este meu escrito fosse um artigo científico eu iria buscar embasamento para mostrar que na maioria das vezes em que surge uma contraposição teórica, ela é aceita de uma forma tão radical, que chega a ser prejudicial. É com esse radicalismo que precisamos estar atentos.

            Ter conhecimentos do tipo “pega-pinto” é realmente muito bom, mas devemos garantir aos novos estudantes a capacidade de arquivar informações concretas para serem mencionadas conscientemente.


            Eu penso aqui em jogos como o próprio “jogo da memória” e outras formas lúdicas de exercícios como esta função. Tais exercícios certamente iriam aumentando o seu grau de complexidade de acordo com a idade e com o ritmo e capacidade cada aluno.

            Assim, talvez, houvesse futuramente menos sofrimento como o meu.


PS: A fonte da imagem é também uma fonte de maiores informações sobre a plantinha aqui mencionada, o pé de pega-pinto. Vejam lá:    
http://trupemaia.blogspot.com.br/2007/11/histria-do-pega-pinto.html 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

"Como Estrelas na Terra: Toda criança é especial"

Hoje me aconteceu algo extremamente interessante e gratificante. 
No início da noite me propus a justificar no outro Blog que tenho o fato de não escrever por algum tempo, enquanto eu não lesse mais os Blogs dos meus amigos. Considerando que se gosto que me visitem, devo fazer antes aos outros o que gosto que façam a mim.
Pois bem, tive mesmo a sorte de encontrar muitos textos interessantes, entre eles um debate sobre os rumos da Igreja  nos dias de hoje. Uma reflexão excelente. Outro sobre um artista plástico autodidata que mudou a paisagem de uma favela de  Taiwan. Um exemplo para a gente valorizar os nossos grafiteiros. 
Mas o maior presente de todos foi a indicação de um filme no Site Educa Tube . Um filme indiano intitulado "Como Estrelas na Terra: Toda criança é especial", que fala, principalmente sobre o problema da "dislexia", mas também fala do amor e da dedicação de um professor, que é capaz de renovar a vida de uma criança e que conquista a todos na escola e principalmente a família da criança. É simplesmente, lindo, esse filme. Eu vou colocá-lo aqui no Blog na páginas de VÍDEOS. Espero que assistam e com certeza irão se apaixonar.  

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

“A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM – DESAFIOS DE CONVERTER INFORMAÇÕES EM CONHECIMENTOS” (Uma reflexão sobre o texto).


O texto “A sociedade da Aprendizagem – Desafios de converter informações em conhecimentos” de Juan Ignacio Pozo, nos conduz a uma análise muito interessante a respeito da sociedade atual onde as tecnologias avançadas de comunicação ocupam um espaço relevante nos alunos dessa geração. O termo Sociedade da Aprendizagem é muito apropriado para esta realidade, considerando a rapidez com que se dão as transformações nas áreas de conhecimento em geral, assim como nas relações sociais. Tal realidade impõe aos cidadãos uma necessidade constante de construção de conhecimentos a fim de acompanhar o ritmo das informações que vem sendo apresentadas e renovadas constantemente.
Quando refletimos sobre construção do conhecimento, naturamente, remetemos o nosso pensamento para a instituição “escola”, oficialmente criada para atender a esse propósito. Pensando agora em quais as mudanças imprimidas na função da escola, visto que ela já não corresponde mais à principal fonte de conhecimento dos alunos, faz-nos compreender a urgência de uma reflexão abrangente sobre a necessidade de mudanças nas funções discentes e docentes e no pefil de de aluno e de professor.
            É intrigante reconhecer que mesmo envolto a tantas possibilidades de acesso às informações, o fracasso escolar ainda se apresenta como uma realidade preocupante comprovado estatisticamente em toda a rede de ensino, conforme alerta o autor.  Apesar das diversas fontes de informações que surgem, a palavra escrita contina sendo o principal veiculo dessas informações.  Quando  se constata que o grande deficit na educação se dá principalmente na dificuldade de leitura pode-se avaliar a perda que se dá no aproveitamento dessas informações recebidas.
            O desafio da escola agora é criar novas formas de construção do conhecimento, onde não há mais espaço para verdades incontestáveis. A escola deve pois, renovar-se nessa nova prática de relacionamento com os conhecimentos, preparando-se para formar cidadãos autônomos capazes de gerenciar o seu próprio conhecimento.

Artigo de Juan Ignacio Pozo, dispnível em:
http://www.diretoriabarretos.pro.br/patio_online2.htm

sábado, 30 de junho de 2012

DEVEMOS ANTES, EDUCAR O NOSSO ESPÍRITO


EM MOMENTOS DIFÍCEIS

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje0i8rOcuy8NUhFItmZpaQFZKYaytz0WTEHN6iWa9Bu5qIxRqagMtkKO07v6D2Idz5NFBo_H0H-QFmB3kpz2iwh9Zo87wMSTBtECW3ytHs62hyphenhyphenfCLch8I9RgUwUfcROtPLe1NsSYbm6JY/s1600/Novembro.jpg

Quando você se observe à beira da impaciência, capaz de arrojar-lhe o coração ao espinheiro da angústia, conte as vantagens de que dispõe, de modo a imunizar-se contra o assalto das trevas.

Desentendimento em família...
Recorde aqueles que desejariam encontrar alguém, até mesmo para simples discussão, na soledade crônica em que se identificam.

Amigos que se afastam...
Reflita na provação daqueles que nunca os tiveram.

Agressões...
Pense no cérebro equilibrado de que você está munido para agir em apoio aos companheiros doentes da alma.

Criaturas queridas em problemas graves do sentimento...
Medite na sua tranqüilidade e segurança, pelas quais, por enquanto, consegue permanecer livre de obsessões.

Tarefas em sobrecarga, compelindo você a desânimo e cansaço...
Gaste alguns momentos, examinando a luta dos irmãos sem qualquer possibilidade de emprego na garantia da própria sustentação.

Aborrecimentos...
Avalie a importância de algumas frases de reconforto que você pode levar a companheiros enfermos ou compreensivelmente abatidos pelo sofrimento que os subjuga.

Lar em desajuste...
Um olhar para os irmãos que caminham sem teto.

Some as bênçãos de sua vida e vacine-se contra o desespero, porque o desespero é um vulcão de fogo e sombra, cuja extensão nos domínios do desequilíbrio e da morte ninguém pode calcular.

  Do livro Aulas da Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
(Texto extraído do Blog http://conscienciaevida.blogspot.com.br/ )

domingo, 3 de junho de 2012

OBJETO DE ESTUDO – INTERESSE - MATURIDADE



Quando falamos em construção do conhecimento é sabido que o interesse ou o contexto que se estabelece na relação entre o aluno e o objeto de estudo assume relevantemente o papel de agente definidor das dificuldades e dos avanços alcançados.

Compreendemos ainda que nessa relação há também uma análise de que o objeto de estudo pode representar o foco da construção do conhecimento ou simplesmente o meio para alcançar um objeto posterior.

Essa aproximação ou distanciamento com o resultado ou com o foco se estabelece de acordo com a maturidade do aluno. Ou seja, quando trabalhamos com crianças pequenas, na educação infantil, por exemplo, o próprio caminho investigativo torna-se um conhecimento necessário, com objetivo em si mesmo. Por exemplo: a observação de um inseto traz em si, não somente a metodologia para compreender sobre o objeto, mas, a aprendizagem do ato de observar.

                À medida que a criança constrói esses conhecimentos básicos, o foco de estudo dirige-se para atingir um objetivo mais adiante. No estudo das operações matemáticas, por exemplo, estas, ao mesmo tempo em que se tornam objetos de estudos, tornam-se simplesmente meios de alcançar as soluções de problemas cotidianos ou objetos posteriores a esta aprendizagem.

Quando um aluno do ensino médio esforça-se para entender as complexidades oferecidas nas disciplinas estudadas não estão fazendo isso com o objetivo de aprender a “estudar”, estão na verdade, assimilando elementos necessários para ampliar a construção dos seus conhecimentos a fim de trilhar o caminho da profissionalização.

                Esse distanciamento entre o que se aprende e o lugar aonde se quer chegar é muitas vezes a causa da desmotivação do aluno. Por esse motivo a aproximação ou o distanciamento deve está sempre de acordo com a maturidade do aluno. 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

LEITE CONDENSADO FEITO EM CASA (OU NA ESCOLA)


Sabe aquela cobertura de chocolate do bolo nega maluca da receita anterior?
Ela pode ser feita a partir de um leite condensado feito com ingredientes que com certeza tem na escola.

Vamos a ela:

INGREDIENTES




MODO DE FAZER


FIM

OBS: Pode-se começar a receita da quantidade maior e ir diminuindo pela metade ou fazer o inverso, começar da menor e ir dobrando a quantidade.
Assim, possibilitamos a construção de conceitos matemáticos como: quantidades (2, 1 e ½); cheio e vazio; “metade” ou “dobro”...


Esta receita de leite condensado é também muito prática, pode ser feita juntamente com as crianças e utilizada também para fazer brigadeiros, pudim, balas de coco, cocada ou mesmo a calda de leite condensado que colocamos por cima da salada de frutas.


BOM APETITE!!!